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Mais vale tarde que nunca: a inclusão e diversidade nas empresas é fundamental

Teresa Esteban, CEO & Co-founder da Rede do Emresário

2 ABRIL, 2024

Temos como desafio crescer de uma forma inteligente e sustentável, integrando-se e preocupando-se em incluir quem vem de fora tem de ser uma das prioridades.

Muitas empresas tem um papel fundamental na criação de emprego e na promoção da inclusão, olhar para as pessoas que colaboram com a empresa como fator determinante para o sucesso.

Acreditar na diversidade de perfis não é uma questão de moda mas, a melhor forma de estar e de dar respostas às mudanças constantes e aceleradas do mercado, cada vez mais global.

Quer na academia, quer no tecido empresarial, quer em entidades públicas a diversidade e inclusão começa a ser um tema cada vez mais atual e discutido e têm sido dados passos na sua operacionalização. Neste caminho, que já se percorre é necessário a colaboração e a construção conjunta de uma sociedade mais inclusiva. É neste contexto que surge o tema Cultura Organizacional, funcionando como uma espécie de “identidade”. Um bom desenvolvimento ajuda a contratar pessoas motivadas e alinhadas com os objetivos da empresa. A diversidade e inclusão tem de estar presente na nossa forma de ser e estar, e, muito concretamente, nos nossos valores de inovação e pessoas no centro do nosso sucesso, e este posicionamento é o mais relevante. Pensar em dar as mesmas oportunidades às pessoas pode não ser o objetivo das organizações mas sim, as oportunidades necessárias para que cada pessoa se desenvolva no seu máximo potencial; a Diversidade e Inclusão é comprometimento de todos e beneficia toda a organização e, por último, a singularidade como incentivo de um desenvolvimento pessoal e profissional sustentável, garantindo que as pessoas se sentem respeitadas e valorizadas pelas suas competências e têm confiança na organização. Estamos a assistir a um papel cada vez mais social nas organizações. Além a crescente presença da inclusão nas organizações, a multiculturalidade também é tema do dia. A multiculturalidade gerada pela abertura crescente dos mercados de trabalho com o exterior tem transformado as empresas em verdadeiras plataformas de encontro de nacionalidades. Podemos olhar para as empresas como polos de atração e inclusão de talento.

Por um lado, as empresas assumem-se como catalisadoras de talento a nível internacional, por outro lado, e como consequência desta característica, as empresas sentem também a necessidade de integrar este talento estrangeiro na sociedade que escolheram para trabalhar. Assumem-se como motor de uma convivência multicultural saudável e de inclusão social, não só na empresa, mas noutros aspetos da nova vida dos seus colaboradores. O resultado resume-se bastante positivo com a captação de mais e qualificado talento, fortalece-se a competitividade, promovem-se abordagens inovadoras de negócio. Desenvolve-se o conhecimento sobre novos mercados, o que permite chegar a mais clientes, numa capacidade cada vez mais rápida de adaptação e adequação dos bens e serviços. Proporcionam-se experiências internacionais, ganham-se novos horizontes de trabalho e mudam-se mentalidades.

Temos como desafio crescer de uma forma inteligente e sustentável, integrando-se e preocupando-se em incluir quem vem de fora tem de ser uma das prioridades.