A onda gigante surfada por Garrett McNamara, em novembro de 2011, abriu as portas à notoriedade mundial deste destino turístico, mas também aumentou, de forma significativa, a venda de casas a portugueses e a estrangeiros, e alterou a forma como a economia se passou a dinamizar, saindo da fórmula sazonal para uma estabilização mensal anual, o que permitiu o desenvolvimento de novos negócios e o crescimento da empregabilidade, trazendo pessoas, e fixando população.

Os eventos desportivos, ligados à preservação das características naturais e à unicidade das ondas desta costa, geradas pelo canhão submarino (buraco gigante no fundo do mar), um dos maiores do Mundo, aliados a uma forte promoção internacional nos lugares que despertaram para esta pitoresca vila, banhada pelo oceano atlântico, em Portugal, levaram-nos até aos principais palcos globais, como a montra mundial das marcas: a Times Square [Manhattan, Nova Iorque], ou Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, à Cúpula do Caminho Niemeyer e na Reserva Cultural [Brasil], sustentando o crescimento de um intercâmbio cultural que queremos fortalecer com países e cidades com características e dinâmicas promocionais semelhantes, ou seja, que apoiem a esta sinergia em torno da divulgação e do crescimento sustentável, preservando a identidade territorial.

Recordo que assinámos, a Nazaré e Niterói, um memorando de entendimento que estabelece as relações de cidades irmãs, que prevê intercâmbios e cooperação de diferentes formas nos campos da economia e comércio; desporto; turismo e lazer; e cultura, com o objetivo de promover a prosperidade e o desenvolvimento recíproco. Nestas, como noutras iniciativas de cidades irmãs, buscamos, pelo mundo, pontos comuns e sinergias para integrar experiências de gestão, culturas e o que os municípios têm para oferecer mutuamente.