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Sustentabilidade e ESG - Tendências e Desafios em 2024

Luis Roberto, Head of Sustainability and Corporate Responsibility

10 DEZEMBRO, 2023

O ano de 2024 será marcado por uma crescente transformação do mundo empresarial, em resultado dos novos desafios ambientais, sociais e de (boa) governança – os critérios ESG.

O ano de 2024 será marcado por uma crescente transformação do mundo empresarial, em resultado dos novos desafios ambientais, sociais e de (boa) governança – os critérios ESG.

As empresas vão continuar focadas nas práticas de sustentabilidade, em resposta às metas da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e na implementação de medidas estruturantes adequadas à integração da sustentabilidade nas práticas de negócio, ao novo posicionamento e olhar atento dos consumidores, investidores e reguladores.

  • Ações Climáticas:

Mais e mais empresas, esperam poder contribuir para a redução da taxa de carbono, e adotar as fontes de energia renovável no combate às alterações climáticas.

O recente acordo assinado na COP28 para o afastamento gradual dos combustíveis fosseis até 2050, trará um novo impulso para todas as atividades relacionadas com a transição energética, quer por via de nova legislação, quer pelo conjunto de medidas que permitirá esse abandono, com impacto em toda a indústria.

  • Social:

As empresas vão continuar a ter uma atenção sobre as questões sociais, dando prioridade à diversidade e inclusão, com foco nas políticas de trabalho justas e no bem-estar dos seus colaboradores.

  • Recursos Humanos:

O compromisso das empresas com a sustentabilidade e a necessidade de criarem estruturas organizativas, adequadas á implementação e ao desenvolvimento de novos processos de negócio e modelos sustentáveis, vai aumentar a procura de recursos com skills em sustentabilidade e critérios ESG, potenciando paralelamente o desenvolvimento de novas oportunidades de carreira.

A longevidade e a responsabilidade humana são um novo tema que vai passar a integrar a agenda da sustentabilidade das empresas, no pilar das Pessoas.

Como gerir a mudança, como assegurar que os colaboradores seniores continuarão a ser uteis, e como prepará-los para a longevidade, serão temas em análise no próximo ano.

  • Reporting:

A partir de janeiro de 2024, a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) irá reforçar as obrigações de reporting de sustentabilidade das empresas, representando uma alteração significativa na forma como comunicam as suas práticas de sustentabilidade com os diferentes stakeholders, refletindo a crescente compreensão de que a sustentabilidade, os critérios ESG e as finanças das empresas, estão interligadas.

As PMEs, embora estejam obrigadas ao novo modelo de reporting a partir de 2026, irão ser confrontadas com este requisito no imediato pela sua cadeira de abastecimento, enquanto fornecedoras de bens e ou serviços de empresas elegíveis pela diretiva.    

  • Tecnologia:

A tecnologia e a inovação, através da inteligência artificial desempenharão um papel significativo na melhoria das práticas ESG, nomeadamente na compilação de dados, auxiliando as empresas na análise prévia do impacto das suas estratégias de sustentabilidade.

 

O impacto das empresas na sustentabilidade é profundo, e um pouco por todo o lado, espera-se que o mundo empresarial responda ao desafio e apelo das Nações Unidas – Forward Faster, para as áreas de intervenção prioritárias – igualdade de género – ações climáticas – redução das desigualdades – redução da interrupção da cadeia de abastecimento – finanças e investimento.

A adoção de práticas de sustentabilidade e a mitigação dos riscos de gestão a ela associados (via critérios ESG) ​​não só contribuirão de forma positiva para o ambiente e para a sociedade, mas também para o sucesso a longo prazo das empresas.