A centralidade das Pessoas na Gestão é múltipla pois, dado a natureza altamente relacional das funções exercidas em contextos organizacionais diversos, por um lado, e a elevada mutabilidade e atualização ao nível dos contextos em que as mesmas são exercidas, por outro, quer ao nível dos processos de vinculação e modelos formais e informais de trabalho associados.
A arte de gerir pessoas é uma habilidade ao alcance de muitos gestores e diretores, mas não de todos. E – afinal, porquê?
Porque gerir pessoas é, maioritariamente, uma competência social – saber gerir a pressão, stress associado à respetiva atividade e às tarefas em si e inteligência emocional do staff, para além de uma profunda resiliência e flexibilidade cognitiva -, além da competência técnica, que é fundamental e indispensável.
Estamos portanto num quadro ou palco em que os verdadeiros protagonistas são as Pessoas [tanto as “deste lado” como as do “outro lado”, numa comunhão entre quem serve e que é servido], uma relação direta entre ação e satisfação.
As Pessoas são o ativo mais importante de qualquer empresa, independentemente do setor, ramo ou área de atividade. Muito mais do que quem os gere e/ou lidera.
Mas, como é evidente, se as equipas forem não só bem geridas como ainda melhor lideradas, a experiência proporcionada será ainda mais impactante, memorável, duradoura e lucrativa.